Apicultor alagoano faz mel tipo exportação
Produtor do mel O Cortiço, comercializado em todo o Estado, o agrônomo José Jakson já exporta para os Estados Unidos e Alemanha e quer conquistar outros mercados
Vagner Melo/Colaborador
José Jakson é um vencedor. Sua empresa, O Cortiço, é uma das maiores do ramo de mel e derivados do país, com produtos vendidos nos Estados Unidos e na Alemanha. Mas quem conhece a história deste empreendedor que nasceu em Piaçabuçu e foi criado em Arapiraca admira sua ousadia e vontade de vencer.
Em 1982, ele viu três colegas do curso de Agronomia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) irem a Recife (PE) para participar de um curso de apicultura. Como não tinha o dinheiro para rachar as despesas com combustível, ficou em Maceió. Jakson não desanimou e convidou os amigos para, juntos, montarem um negócio na área. Foi uma oportunidade de absorver os conhecimentos dos colegas de curso e de iniciar uma atividade empresarial.
O pequeno empreendimento ficava em Lagoa da Canoa. De moto, José Jakson vendia os produtos nas repartições públicas, sala a sala, recebendo no final do mês, dia em que saía o pagamento do funcionalismo. Com o tempo, os sócios deixaram o negócio para se dedicar à carreira pública. “Segui em frente com a apicultura. Tentei fazer concurso público para o Banco do Brasil e para os Correios, mas sempre perdia na prova de datilografia”, conta.
Hoje, dono de uma fábrica que faz produtos conceituados, saboreados por brasileiros, norte-americanos e alemães, tem 32 empregados e está em processo de expansão, Jakson não se arrepende de ter acreditado na apicultura. Seu lema de vida deixa claro que as palavras pessimimo e derrota não fazem parte do vocabulário dele. “Às vezes, quando tudo sai errado, acontecem coisas maravilhosas. E eu aproveito as coisas que teria perdido se tivesse dado certo”, afirma.
O empresário também é um estudioso. Ele costuma dizer que quanto mais estuda, mais percebe que sabe apenas um fragmento no universo do conhecimento. É também um inventor. Em sua fábrica, hoje localizada no bairro de Ouro Preto, 80% das máquinas foram construídas por ele, na oficina que montou no quintal de casa.
Uma de suas invenções, além de conscientizar os colaboradores sobre a importância da higiene, ajuda a manter os produtos livres de contaminação. O sistema somente destrava a porta que permite o acesso dos banheiros à área de produção depois que cada um lava as mãos. Mas é necessário seguir uma ordem: primeiramente, o sabão de mel; depois, o enxágue; e, por último, o álcool em gel. “Nossos colaboradores sabem da responsabilidade que têm com a qualidade dos produtos”, conta.
Responsabilidade — José Jakson sabe da importância ambiental da apicultura. As abelhas são eficientes polinizadoras. Além disso, em áreas desmatadas não há fonte de matéria-prima para produção de mel e própolis. “O apicultor não derruba árvores, nem despeja produtos químicos no meio ambiente. Pelo contrário, ele é um fiscal da natureza”, diz.
Outra preocupação do empres[ario é com o valor social da empresa. Tanto que enfrentou um dilema quando comprou uma máquina chilena que envasa 1.200 potes por hora. “Fiquei pensando: se utilizar esta máquina, serão seis famílias desempregadas. E todos os empregados são meus vizinhos, de um bairro pobre”, refletiu.
O resultado é que a máquina está parada e somente vai ser utilizada quando a fábrica expandir a produção, o que não deve demorar muito. No próximo ano, ele quer exportar a partir de Alagoas — a produção atualmente é exportada por uma empresa cearense. E quer, também, conquistar outros mercados.
Conhecimento e experiência José Jakson já tem. Espírito empreendedor, também. Então não será surpresa ver, em breve, pessoas de várias partes do mundo consumindo mel e derivados “made in Alagoas”.
Em 1982, ele viu três colegas do curso de Agronomia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) irem a Recife (PE) para participar de um curso de apicultura. Como não tinha o dinheiro para rachar as despesas com combustível, ficou em Maceió. Jakson não desanimou e convidou os amigos para, juntos, montarem um negócio na área. Foi uma oportunidade de absorver os conhecimentos dos colegas de curso e de iniciar uma atividade empresarial.
O pequeno empreendimento ficava em Lagoa da Canoa. De moto, José Jakson vendia os produtos nas repartições públicas, sala a sala, recebendo no final do mês, dia em que saía o pagamento do funcionalismo. Com o tempo, os sócios deixaram o negócio para se dedicar à carreira pública. “Segui em frente com a apicultura. Tentei fazer concurso público para o Banco do Brasil e para os Correios, mas sempre perdia na prova de datilografia”, conta.
Hoje, dono de uma fábrica que faz produtos conceituados, saboreados por brasileiros, norte-americanos e alemães, tem 32 empregados e está em processo de expansão, Jakson não se arrepende de ter acreditado na apicultura. Seu lema de vida deixa claro que as palavras pessimimo e derrota não fazem parte do vocabulário dele. “Às vezes, quando tudo sai errado, acontecem coisas maravilhosas. E eu aproveito as coisas que teria perdido se tivesse dado certo”, afirma.
O empresário também é um estudioso. Ele costuma dizer que quanto mais estuda, mais percebe que sabe apenas um fragmento no universo do conhecimento. É também um inventor. Em sua fábrica, hoje localizada no bairro de Ouro Preto, 80% das máquinas foram construídas por ele, na oficina que montou no quintal de casa.
Uma de suas invenções, além de conscientizar os colaboradores sobre a importância da higiene, ajuda a manter os produtos livres de contaminação. O sistema somente destrava a porta que permite o acesso dos banheiros à área de produção depois que cada um lava as mãos. Mas é necessário seguir uma ordem: primeiramente, o sabão de mel; depois, o enxágue; e, por último, o álcool em gel. “Nossos colaboradores sabem da responsabilidade que têm com a qualidade dos produtos”, conta.
Responsabilidade — José Jakson sabe da importância ambiental da apicultura. As abelhas são eficientes polinizadoras. Além disso, em áreas desmatadas não há fonte de matéria-prima para produção de mel e própolis. “O apicultor não derruba árvores, nem despeja produtos químicos no meio ambiente. Pelo contrário, ele é um fiscal da natureza”, diz.
Outra preocupação do empres[ario é com o valor social da empresa. Tanto que enfrentou um dilema quando comprou uma máquina chilena que envasa 1.200 potes por hora. “Fiquei pensando: se utilizar esta máquina, serão seis famílias desempregadas. E todos os empregados são meus vizinhos, de um bairro pobre”, refletiu.
O resultado é que a máquina está parada e somente vai ser utilizada quando a fábrica expandir a produção, o que não deve demorar muito. No próximo ano, ele quer exportar a partir de Alagoas — a produção atualmente é exportada por uma empresa cearense. E quer, também, conquistar outros mercados.
Conhecimento e experiência José Jakson já tem. Espírito empreendedor, também. Então não será surpresa ver, em breve, pessoas de várias partes do mundo consumindo mel e derivados “made in Alagoas”.
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